9 de dezembro de 2012

Filhos e Boliche


Quando você se torna pai ou mãe de dois filhos, aprende algo sobre a evolução humana: o ambiente em que o ser humano vive, interfere sim no modo em como ela vê o mundo e em muitos de seus comportamentos e atitudes. E, até certo ponto, é possível controlar esse ambiente.

Mas há algo genuíno, de natureza própria, no caráter e na personalidade de cada um, que não muda, que é impossível moldar. Atributos psicológicos e tendências de comportamento que a pessoa já nasce com eles e, por mais que tentem mudar, não conseguem. E nem adianta insistir porque só vai piorar as coisas.

Só nos resta proporcionar o melhor ambiente possível para eles, e torcer para que essa parte genuína não a impeça de ser feliz do seu jeito. É como vi anos atrás no seriado "Eu, a patroa e as crianças" sobre a natureza de cada um na visão dos pais: filhos são como uma bola de boliche que você lança, e depois só lhe resta ficar torcendo para que ela siga o rumo correto, sem poder interferir nessa trajetória.

4 de dezembro de 2012

Gorda

Ao terminar de jantar, minha filha mais velha comeu uma colher de doce de leite. Depois pegou um pedaço de bolo e devorou. Aí foi na geladeira e beliscou uns salgadinhos num potinho, quando eu, percebendo que ela estava comendo apenas por gula, disse:

- Lumara, pare de comer bobagens. Você vai acabar ficando gorda.

Ela, meio cabisbaixa, guardou o salgado.

Dois minutos depois, eu sinto aquela mãozinha no meu ombro:

- Papai, eu quero ficar gorda.

29 de outubro de 2012

Pegadas na areia


Você já deve ter ouvido aquela historinha de que a vida é como uma praia, em que você caminha e deixa pegadas. E seu Deus em forma de homem, caminha ao seu lado em todos os momentos. Ao dar uma olhada em sua trajetória, você sempre percebe as pegadas de duas pessoas: as suas e as do seu Deus, mostrando que ele "nunca lhe abandona".

No entanto, nos momentos mais difíceis há apenas as pegadas de uma só pessoa. O leitor se intriga tentando entender por que o Deus em forma de homem o abandonaria justamente quando ele mais precisava.

Você sabe como termina essa história? Um amigo meu fez uma música em 1998 que conta direitinho como ela termina.



Sabe, eu já pensei em ser ateu, mas não consegui. Há muitas perguntas que não sei responder, mas que certamente têm uma resposta. E não vejo outra alternativa senão acreditar que há algo superior, baseado simplesmente na minha fé e no meu pensamento, que no mínimo me dê uma resposta a cada uma dessas perguntas.

Sem falar que gosto de pensar que, mesmo que o mundo todo esteja contra mim, pode existir alguém que possa me levar nos braços nos meus momentos mais difíceis, e me ajudar a renovar minhas forças para superá-los. Não me custa nada pensar assim.

9 de outubro de 2012

Minhas quatro filhas


Se você pensou que essas duas crianças da foto são as minhas duas filhas, temos algo em comum: eu também teria pensado.

Na verdade, à minha esquerda está a Mariana e à minha direita, Mariele. As duas tinham 4 e 2 anos na época, respectivamente. Em 2003, quando eu apenas sonhava em ter filhos, fui transferido para outra cidade e passei a morar num pequeno prédio com apenas quatro apartamentos. O prédio era amarelo, com um grande portão de colunas na frente. Havia um pátio entre o portão e os apartamentos, sendo que eram dois à esquerda e dois à direita, um em cima do outro. Minha esposa chamava o nosso prédio de “a casinha de bonecas”, já que cada apartamento tinha uma cor diferente.

Eu morava com minha esposa no apartamento de baixo, à direita de quem chegava no portão. Na casa de baixo à esquerda, morava uma simpática senhora separada e suas duas filhas. Essas duas meninas desenharam o meu futuro. Hoje vejo minhas duas filhas com as mesmas idades que elas tinham e não tem como não se lembrar de Mariana e Mariele.


Praticamente todas as noites nós brincávamos juntos. Em muitas oportunidades, nós pedíamos à Bia, mãe delas, para irmos a uma lanchonete, ou só passear de moto, os quatro, Mariele na frente, eu, Mariana e minha esposa. Obviamente, essas experiências me serviram como aprendizado. Foi um verdadeiro teste, e a cada dia minha esposa e eu nos sentíamos mais preparados para sermos pais. Havia dias que sentíamos o contrário, claro.

Para acabar de completar, o gênio das duas eram impressionantemente iguais aos gênios das minhas filhas atualmente. A mais nova, mais birrenta, chorona, carinhosa e menos tímida; a mais velha, mais calma, paciente, doce e atenta.

Será que Deus fez isso de propósito?

O fato é que Bia, Mariele e Mariana voltaram para sua cidade, Rolante-RS, e nós nos mudamos pouco tempo depois para outra cidade. Nunca mais nos vimos, mas a lembrança é muito forte, e a gratidão também. São daquelas pessoas que passam por nossa vida rapidinho, mas que deixam marcas pra sempre. Espero um dia poder reencontrá-las pessoalmente, porque sei que há um pouquinho delas nas minhas filhas, e a cada beijo que dou nelas, também estou beijando minhas “filhas” Mariana e Mariele.



4 de setembro de 2012

A surpresa


Nas minhas férias, eu fico sempre procurando fazer uma coisa chamada: nada. Fazer nada é ótimo. É mais do que justo pra quem não mede esforços no trabalho que, modéstia à parte, é o meu caso. É óbvio que o "nada" inclui ler vários livros, fazer algumas viagens, brincar com minhas filhas, colocá-las pra dormir, etc. Com isso, eu acabo retendo muita gordura energia.

Minha esposa está fazendo sessões de fisioterapia à noite e, aproveitando esse excesso de energia, hoje resolvi fazer uma surpresinha pra ela. Assim que ela saiu, varri a casa, passei o pano, lavei a louça, banhei as meninas e ainda pedi uma pizza.

Será que alguém consegue usar
só 1 gotinha de detergente?
São tarefas que obviamente detesto fazer (gostaria de conhecer essa alma diferenciada ama fazê-las), mas quando decido realizá-las, tem que ficar bem feito. Preciso me aprimorar apenas na parte de lavar a louça. Gasto 14% da água do planeta. Fora que não consigo usar apenas 1 gota de detergente, como ensinam nos comerciais.

Estranhei o fato de termos 1465 copos em casa, pois nunca tinha percebido que tínhamos tantos. Minha esposa receberia a surpresa, mas depois teria que me explicar por que comprar tantos copos.

A pizza chegou no momento em que terminei de colocar a fralda na filha mais nova. Recebi, preparei a mesa e quando a esposa chegou, percebeu que não havia brinquedos espalhados pela sala. Foi entrando e sentindo o cheiro do desinfetante, percebeu as filhas banhadinhas e quando viu a pizza, só não ficou mais feliz do que quando viu a pia limpa, sem nenhuma louça suja. Ganhei ali uns 40 mil pontos.

Finalmente, após o momento de felicidade, elogios pra cá, reconhecimento pra lá - afinal de contas, reconheço que o trabalho não é fácil e ela o faz fielmente todos os dias... acabei por perguntar sobre o número exagerado de copos:

- As meninas adoram geleia de copo. Disse.

A noite promete.

25 de agosto de 2012

Fenômeno raro

Ontem aconteceu um fenômeno raro: não consegui segurar o choro e... Chorei.

A última vez que tinha derramado uma lágrima, foi no nascimento da minha filha há 2 anos e meio, que, cá pra nós, foi mais um choro de alívio do que de emoção. Antes disso, não me lembro ao certo quando tinha sido a última vez. Não que eu seja uma pessoa fria ou insensível. Muito pelo contrário. No entanto, chorar mesmo, só quando a emoção é tão extrema, a ponto de sair de mim, da minha personalidade razoavelmente forte. O fenômeno se tornou ainda mais raro, por causa do motivo do choro.

Há uma semana, comecei a ler “O Caçador de Pipas”. De cara, gostei do estilo do autor, da forma com que usava as palavras, e até como ele rodeava e rodeava para, enfim, chegar ao ponto. Até anteontem à tarde, havia lido até a página 116. E da 117 a 246, não consegui desgrudar o olho daquele livro. Dormi às 4 da madrugada, acordei às 7 da manhã, voltei a ler, dormi às 11, acordei às 12, comi algo de olho no livro e tornei a ler, até terminar ontem às 10 da manhã.

Em alguns momentos da leitura, fiquei muito comovido. A injustiça com os bons, acaba comigo. Mas nada que me fizesse ao menos umedecer os olhos. Eu tinha na minha mente os rostos e as expressões de cada personagem, e me veio a ideia de ver o filme. Procurei pela internet e não o achei. Então fui procurar no Youtube, e eis que acho um clipe de 7 minutos, com algumas cenas do filme.

Ao ver o rosto e olhar maravilhoso de Hassan, meus olhos se encheram. Os momentos que vi no livro, estavam aparecendo naquele vídeo. Hassan comemorando com Amir, indo embora... fiquei muito tocado, e... desabei. Chorei, não conseguia segurar, apesar de tentar. Minha esposa entrou no quarto e, completamente desacostumada com aquela cena, gritou “o que foi que aconteceu???” e veio ao meu encontro, olhando para a tela do computador. Tentei rir pra despreocupá-la, mas não consegui e acabei me abrindo com ela. “Estou chorando por causa de uma história.” Ela não entendeu e, respirando fundo, consegui explicar melhor.


Gostaria de recomendar o livro àqueles que gosto. E que, se possível, façam da mesma forma: primeiro o livro, depois o filme. Aí vocês me contam como foi.

21 de agosto de 2012

Quebra-molas

Hoje foi dia de compras na capital. As férias têm esse lado cruel: haja dinheiro que não existe! Roupas pra todo mundo e, pra mim, um presente especial. Entrei pro time dos endividados ricos e comprei um Galaxy SIII da Samsung. Era um sonho de infância, ter algum equipamento que fosse considerado o melhor do mundo. E depois de um dia inteiro batendo perna em Fortaleza, exaustos, finalmente estamos em casa.

Na volta, ainda em Fortaleza, passei sobre um quebra-molas. O balanço do carro assustou Liana, a filha mais nova de 2 anos, que perguntou:

- Que foi isso?
- Um quebra-molas. Respondi.

Se havia mais 380 quebra-molas até chegarmos em casa, ela perguntou mais 380 vezes.

Fora a parte de eu servir como jukebox das filhas, que me pediam pra cantar uma música atrás da outra. "Agora a do Alecrim..." "Agora a do Sapo..." E por aí vai.

Exaustos, chegamos em casa, e minha esposa banhava as duas meninas enquanto eu descarregava as compras do carro. Daí, levei-as para o quarto, coloquei cada uma em sua caminha, liguei o ventilador e dei-lhes um beijo dizendo "boa noite, te amo" só pra ouvir o "boa noite, também te amo, papai".

Mas o melhor estava por vir. Ao encostar a porta do quarto e dar alguns passos, escuto uma vozinha lá de dentro "eu também te amo, Lumara", e depois, "eu também amo você, Liana. Boa noite."

Assim essas meninas matam o papai.

25 de julho de 2012

Não tenho tempo

Este blog completou 100 mil visitas. Eu sempre pensei em como seria interessante, se meus pais tivessem um blog desde a adolescência deles, para que hoje eu pudesse ler seus pensamentos daquela época. Como isso não foi possível, resolvi escrever esse blog para minhas filhas, e dar a elas essa chance que eu não tive.


Mas praticamente abandonei o blog após o surgimento do Twitter. Meus pensamentos podem ser facilmente expressados em 140 caracteres. E também há um fator muito importante a ser considerado: tempo.

Eu não preciso ter tempo sobrando para ter um Twitter. Ninguém para de pensar, e em 30 segundos é possível passar esse pensamento pelo celular, para todas as pessoas que lhe seguirem. É o tempo de passar o fio dental, de arrumar a postura na cadeira, de pegar um ar, de dar uma espreguiçada, de beber água e, para muitas pessoas, até mesmo de tomar um bom banho.

Já para manter um blog, a dedicação de tempo precisa ser maior. Por exemplo, desde que iniciei esse post, já se foram uns 5 ou 6 minutos. Provavelmente até terminá-lo, levarei uns 10 ou 15, talvez até mais. Como eu preciso dedicar meu tempo a outras coisas que julgo mais importantes, mas não queria perder a oportunidade que tenho de escrever meus pensamentos para minhas filhas, todo mundo e eu ler, acabei preferindo o Twitter, e algum tempo depois, o Facebook e sua linha do tempo.

Às vezes eu pergunto pras pessoas se têm Twitter ou Facebook, e elas respondem “não tenho tempo”. Essa é uma expressão que odeio. Todos têm tempo, as mesmas 24 horas por dia. A diferença é em que cada pessoa escolhe dedicar esse tempo. A pessoa que não está em nenhuma rede social, não pode usar a “falta de tempo” como desculpa. Essa pessoa apenas não quer deixar de dar uma espreguiçada e perder os maravilhosos 30 segundos para postar uma frase, ou simplesmente não vê vantagem nenhuma nisso. É uma questão de escolha que, inclusive, respeito muito.

Antes do Twitter eu já dedicava alguns segundos da minha vida escrevendo na minha agenda com uma caneta – veja que arcaico –, aquilo que eu pensava que devia ser guardado, registrado. Se fosse capaz de causar uma mínima reflexão, seja engraçada ou dramática, eu estava anotando. A diferença é que hoje, eu posso enviar isso pra milhares de pessoas, usando exatamente o mesmo tempo, ou mais rápido, até.

A pessoa diz “você passa muito tempo no Twitter ou Facebook, vá se dedicar à sua família, seu trabalho, brincar com suas filhas” e eu já compreendo imediatamente a limitação da pessoa em entender que o tempo dedicado a isso, não é o mesmo para todas as pessoas. Posso não ser o melhor pai e esposo do mundo, mas dedico o máximo de tempo à minha família. Posso não ser o profissional mais incrível do universo, mas nunca deixei nada por fazer, clientes esperando, ou coisas do tipo. O tempo que eu dedico ao Twitter e ao Facebook é tão pouco, que se somarem todas as frases que posto em um dia, talvez dê menos tempo que a duração da escovação dos meus dentes.

E nem por isso, deixei de escrever. Nem deixarei. Minha filha se lambuza inteira com um pedaço de bolo, por exemplo, e enquanto ela ainda está montada em mim como se fosse seu cavalinho, posso tirar e enviar uma foto da minha filha lambuzada de chocolate e nas minhas costas em 30 segundos. Estou atendendo uma cliente idosa, maravilhosa, e quando finalizo o atendimento dou um abraço – como sempre – e meu crachá machuca o seu peito. Eu peço desculpas, ela diz que não foi nada e abraça de novo tirando o meu crachá do meio. Enquanto subo na moto pra ir embora, escrevo essa lição de paciência e carinho em 30 segundos. Se alguém quer ver ou ler isso? Também é uma questão de escolha. Uma coisa é certa: não sei se alguém quer ver, mas eu quero guardar isso.

Talvez eu precise voltar à minha agenda, para que apenas as pessoas que realmente sabem quem sou, possam ler. Mas seria um retrocesso. Posso também criar um espaço protegido onde eu possa salvar meus pensamentos na internet, e passar a senha só para quem realmente precise e queira. Mas deixar de pensar, de escrever, de registrar, isso jamais. Não estou mais na época dos meus pais.

Obrigado a todos que escolheram ler meus pensamentos. Às pessoas que visitaram 100 mil vezes este blog, saibam que continuarei como estava, sem dedicar muito tempo a ele. Mas de vez quando, dedicarei meus 15 ou 20 minutos para satisfazer os amigos que sempre vêm aqui saber o que estou falando. Abraços.

24 de março de 2012

Missão: colocar as filhas pra dormir

Um menino resolveu cantar uma música evangélica com a mãe e irmã e postar no Youtube. Durante o vídeo, esse menino surpreende todo mundo abrindo um bocão, a mãe desiste de cantar e a irmã cai na gargalhada. E que gargalhada. Virou um fenômeno da internet.

Daí, peguei uma frase da música e fui pesquisar no Google, que música era aquela. Descobri que se chamava "Galhos Secos" e que já era bem antiga. Ouvi algumas vezes, produções diferentes, e gostei tanto que decidi usar nas minhas tradicionais cantorias para minhas filhas dormirem.

Obviamente não sou cantor e o que vale não é a qualidade, mas o momento que divido com minhas filhas quando isso acontece. Acho que elas gostam. Ou então, dormem rápido para parar de ouvir.

Gravei a última vez. Escute aqui.



Missão cumprida. :)

Vício em rede social?

Vou transcrever o que comentei no Facebook sobre "vício em rede social". Para ir direto para o post, siga por aqui.

"A pessoa diz "ah vc é viciado em facebook" ou "ah você é viciado em twitter"... Já fico com pena da limitação de pensamento da pessoa."


"Vai chegar o dia em que dizer que não está no twitter ou no facebook, vai parecer tão assustador quanto dizer que não tem celular. É fácil saber disso."


"Rede social é uma nova (e fantástica) forma de se comunicar. Não é uma "coisa" que vicia. Sem informação e pessoas, o facebook não seria nada, por exemplo."


"Dizer que alguém é viciado em rede social, é como você usar um carro todos os dias pra ir à casa da namorada, e a pessoa dizer que você é viciada em andar de carro."


Enfim, respeito quem ainda tem o pensamento de que quem é conectado às redes sociais é desocupado, viciado em internet ou algo parecido, mas lamento muito que ainda pensem assim. Isso vai mudar, mais cedo ou mais tarde.

16 de março de 2012

Minhas professorinhas

Acabei de chegar em casa, e percebi um pequeno arranhão no peito da minha filha mais velha (4 anos), que a filha mais nova (2 anos) havia "desenhado".

- Minha filha, como isso aconteceu? Por que você está arranhada?
- Foi a Liana, papai.
- Nossa... espere aí que papai vai brigar com ela!
- Não precisa, papai. Eu já desculpei ela. (sic)

Adivinha como o coração do papai aqui ficou?

11 de março de 2012

Burro sem barba

Tá liberado me chamar de burro nesse post, desde que você seja pai e sempre lembre dele.

Eu deixei meu material de barbear na pia. Não guardei no porta trecos por trás do espelho.


Ainda bem que ela ainda estava na parte do creme.

Um dia

O dia que se passa, é um dia a mais ou um dia a menos?


O tempo passa e a dúvida fica.

18 de fevereiro de 2012

Deus é justo?

Sabe aquele pai que vê o filho agindo errado e, em vez de punir, passa a mão na cabeça dele? Vejo Deus assim. Um pai misericordioso até demais.

Somos tão falhos que se Deus resolvesse ser justo mesmo, nós estaríamos todos bem encrencados.

É possível ser justo e perdoar por tudo? É possível ser justo e misericordioso ao mesmo tempo?

O chefe descobre que um funcionário está desviando 30% do lucro da empresa há alguns anos. Deus perdoa e acolhe o ladrão, mas e esse chefe, deve perdoar ou mandar prendê-lo? O que é justo, afinal: perdoar ou punir?

Prezado Deus, vou guardar essas e muitas outras dúvidas até o dia em que nos veremos pessoalmente. Ou quem sabe o senhor dá um jeitinho de eu entender isso antes.